quarta-feira, 8 de abril de 2009

O ilícito do lícito

Cada vez que assisto aos jornais fico horrorizada com as notícias. Principalmente aquelas que se referem à aprovação de leis pelo congresso nacional brasileiro. Depois de aprovar a lei seca, que impossibilita o indivíduo que vai dirigir de até tomar remédios que contenham álcool sem estar devidamente monitorado de suas receitas (para não ser pego por equívoco), o congresso nacional aprovou uma lei que impossibilita ao indivíduo de fumar (cigarro) em qualquer espaço público. Nada mais de espaços para fumantes em bares e restaurantes.
Cada vez que leio essas notícias penso que a bancada de pessoas ligadas ao tráfico de drogas deve ter aumentado muito nos últimos anos. Sim, por que é tolice se imaginar que haja muitos indivíduos livres de qualquer vício. Mesmo que seja o de tomar coca-cola. Quanto mais "persegue" as drogas lícitas, mais o congresso nacional "lança" os indivíduos no caminho das drogas ilícitas.
Um indivíduo que consome álcool quando dirige ou aquele que fuma em espaço público pode até ser preso, mas o indivíduo que é usuário de entorpecentes, se for só usuário, não é penalizado. Ou seja, o indivíduo que usa drogas lícitas pode ser considerado bandido, o que usa drogas ilícitas é considerado doente. Todos nós sabemos que cigarro mate, bem mais aqueles que os consomem do que os fumantes passivos. Todos nós sabemos que droga mata. Talvez até mais os inocentes do que aqueles que as consomem. Quantas pessoas no Brasil, e no mundo, são vítimas inocentes do tráfico de drogas?
As leis brasileiras são tão estúpidas que ao invés de salvar vidas, fazem mais vítimas.

1 Comentários:

Às 9 de abril de 2009 às 11:57 , Blogger Cristiano Teixeira disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 

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